MHAM - Museu de História e Artes de Morretes

CICLOS DE EXPOSIÇÕES

01 - Ciclo das Nações Indígenas
(Página em construção!)


(Obs.: Foi mantida a ortografia empregada por Romário Martins e textos conforme constam na edição de 1937 abaixo citada.)
MARTINS, Romário. História do Paraná. Empresa Gráfica Paranaense, Curitiba-PR, 1937. pág. 37.

1 - OS TUPÍS

Guaranis
Tinguis
Carijós
Caiguás
Guaianás
Guarapiabas
Guapuras
Mimos
Chiquis
Teminimós
Mbiazais
Abapanis
Tabacais
Asboipitans
Jaguaquês
Araxis
Ninguarús
Cuminunguaras
Itacuras
Itaquébas



Hindós
Tarapopês
Arés
Biturunas
Taiobás
Pinarés
Ibiticois
Tupinikins
Ibiticurús
Itambaracás
Camperos
Guapuâns
Chovas
Cheripás
Biopébas
Pés Largos
Chiringuanas
Papagaios
Guapúas
Guanaós
Itatins

(Obs.: Foi mantida a ortografia empregada por Antonio Vieira dos Santos e textos conforme constam na edição de 1950 abaixo citada.)

CAPITULO 1. § 1.

1 – Não se encontrão, em nenhuns authores das historias Brazileiras, nem nos antigos livros guardados no Arquivos da Cámara Municipal nem mesmo em manuscriptos antiquários, memória algua, viridica que indicase o anno em que essa primeira Colònia aventureira vinda de Cananea tivesse o seu primeiro ingresso nas formozas Bahias Pernaguenses, e qual o motivo porque, se forão estabelecer em hum ponto da Ilha da Cotinga? de çerto, receiozos por inda não estarem em boa harmonia com a Nação indígena dos Carijós, naturaes do paîs, e habitantes nos Contôrnos das Bahias, e nos Círculos dos municípios de Antonina, e desta Villa, onde parece que o Grão Cacique d’aquella Nação tinha o principal estabelecimento de sua Côrte no lugar que hoje se chama – Sambaqui guassú próximo a foz do Rio Sagrado, por quanto como pensão diversos authores se os lugares de suas Aldeias onde habitavão era aquelles onde ao prezente se encontravão esses grandes montes de Cascas de Ostras, porque destes e dos mais testaçeos, marisco e peixe se sustentavão a mor parte do anno, nenhum Sambaqui destas ostreiras dentro das Barras de Paranaguá, mostra ter maior extenção que a do Sambaqui guassú, e mesmo se tem observado em toda aquellas que se tem descoberto em derredor das Bahias, nenhuas de maior tamanho como a maior parte daquellas, collocadas nos litoráes e as margens dos rios confluentes; que desaguão nas Bahias, té a linha divisória, destes Municípios com o da Cidade de Paranaguá; prova demonstrativa de que a grande massa de Índios daquella Nação erão habitadores, nestes Municípios, e por consequência tantos povos deverião ter hum Cheffe principal que os governase, d’onde se tira o fundamento no indicado lugar do Rio Sagrado era a Cidade principal e mesmo mais aproximado aquelle rio se encontrarão as maiores Ostreiras, quaes as da Boavista, e dos Rio do Ilhéos, das pedras, Ilha do Teixeira e Itapema, e pelas quaes se pode fazer hum calculo aproximado de que o total da população destes Índios habitadores das Bahias talves excedesem ao numero de 6 a 8 mil habitantes.

SANTOS, Antonio Vieira dos. Memória Histórica Chronológica Topographica, e Descriptiva da Villa de Morretes e do Porto Real Vulgarmente Porto de Cima. Secção de História do Museu Paranaense. Curitiba, Dezembro de 1950.


 

REFERÊNCIAS:
1 - Por Davius - Obra do próprio. Domínio público.

2 - Povos indígenas em 1500.

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