MHAM - Museu de História e Artes de Morretes

CICLOS DE EXPOSIÇÕES

01a - Ciclo das Nações Indígenas

(Página em construção!)

(Obs.: Foi mantida a ortografia empregada por Romário Martins e textos conforme constam na edição de 1937 abaixo citada.)

CARIJÓS

       Dominadores de toda a costa maritima, das Cananéia à Lagôa dos Patos. Atacados e preados em grandes levas na região de Paranaguá pela "bandeira" de Jeronimo Leitão, em 1585. Pouco antes de 1640, Gabriel de Lara, ao procurar estabelecer-se em Paranaguá, receiou a hostilidade do gentio Carijó possivelmente ainda resentido do assalto bandeirante de 1585, e prudentemente se localizou com sua expedição na ilha da Cotinga, fronteira ao continente, para onde se transferio depois, fundando a vila de N. S. do Rosário de Paranaguá. Tendo captado a confiança dos indios, deles se servio para a descoberta e a exploração de ouro. Assim foi que os carijós da costa paranaguense que não foram escravizados pela "bandeira" preadora ou que não se internaram no sertão fugindo a outras agressões dos brancos, passaram a constituir o lastro da nossa população litoranea. Ainda hoje a nossa gente praieira conserva o tipo do seu ascendente indigena.
       Os carijós que debandaram para o sertão repontaram no vale do Paranapanema onde os encontraram as "bandeiras" seiscentistas, e no baixo Iguassú onde ainda em 1894 os visitou Ambroseti, que aliás, os identificou com os Guaiaquis do Paranguai.

MARTINS, Romário. História do Paraná. Empresa Gráfica Paranaense, Curitiba-PR, 1937. pág. 40.

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